Como surgiu o "200 anos depois"?
Naquelas noites quentes, extremamente silenciosas e intermináveis, da região Amazônica, quando morava lá na cidade de Macapá, a capital do Estado do Amapá, escrevi esta história.
Um dia por semana, quando estava de plantão, tinha de permanecer acordado a noite inteira. O tempo custava muito a passar.
Quando ocorria, passava a noite lendo algum livro, apreciando o céu (que lá é, sem dúvida, muito mais bonito que em qualquer outro lugar) ou conversando com os companheiros, mas ainda sobrava tempo demais. Naquela época, na cidade de Macapá, os programas da rádio local e da televisão se encerravam à meia-noite. Daí para frente, os rádios só sintonizavam estações estrangeiras. Então eu escrevia para ajudar a passar o tempo. Foi assim que nasceu esta história.
Depois que vim para Barra Mansa, uma cidade situada ao sul do estado do Rio de Janeiro, peguei os manuscritos e joguei numa gaveta, onde permaneceram por muitos anos. Em 2010, relendo aqueles papéis antigos e amarelados, para matar a saudade da juventude, resolvi adaptá-los aos dias de hoje e transformá-los em livro.
Agradeço de coração a minha adorável família – minha esposa, meus três filhos – a minha querida irmã Verônica e a todos que me incentivaram e ajudaram a levar esta gostosa empreitada até o fim.
O Autor
